domingo, 21 de fevereiro de 2010

Christiane Torloni

Primeiro quero pedir desculpas pela demora em escrever. Foi um total desrespeito com meus seguidores, se é que ainda os tenho, depois de tanto tempo dando perdido.
Vocês hão de compreender: trabalho, férias e uma inaceitável incompetência em gerenciar um blog.
Mas vamos lá! Acabou o carnaval e agora não tem desculpa para começar o ano e voltar a escrever.
Para abrir 2010, ninguém melhor que uma deusa. Uma mulher já cinquentinha, mas ainda linda, charmosa e simpática. Eu, na altura dos meus 40 (e pouquinhos) anos já a havia visto em novelas e miniséries.
Mas, quem a descobriu de verdade foi minha filha Larissa, que só tem 14 anos.
Larissa quer ser atriz e é apaixonada por atrizes cinquentinhas: Arlete Salles, Suzana Vieira, Stella Miranda e é claro, Christiane Torloni.
Por conta disso, a levei em duas ocasiões para assistir A Loba de Ray-Ban, uma peça estrelada pela atriz duas vezes, sendo que a primeira foi a vinte anos atrás com Raul Cortez.
Larissa, macaca de auditório como é, quis levar mimos e mais mimos para a atriz: uma linda caixa de joias pintada pela avó, um anel de prata feito pelo avôdrasto e um livro da mãe.
No caso, meu filho único, o Força na Peruca.
Confesso que fiquei apreensiva da Torloni não aparecer no final do espetáculo para receber os presentes. Pensei também que ela aparecesse mas que pudesse fazer pouco caso da menina. Atrizes são sempre ocupadas e não tiro a razão delas quando às vezes são mal educadas com fãs e fotógrafos. Deve ser um saco ser assediada o tempo todo.
Qual não foi minha surpresa quando vi Christiane surgiu já às 23:30h após o espetaculo, muito solícita e simpática, com todos os pentelhos que a aguardavam ao final do espetáculo.
Tirou fotos, deu autógrafos, recebeu e agradeceu de coração os presentes. Disse que leria o livro e até que o emprestaria a uma grande amiga que estava passando pela mesma situação. Imaginei que fosse Glória Perez, que teve cancer recentemente.
Na segunda vez que levei Larissa para ver a peça, Torloni se lembrou dela e disse que tinha adorado o livro.
Fiquei eu a sonhar com o livro virando uma novela e eu, feliz para sempre no último capítulo.



Fusco, Mirela, Torloni e Larissa.


Torloni recebendo o livro.

Larissa e Torloni.

 
E aqui com o lindo do Bruno.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Palestra em Vitória

O Cecon (Centro de Oncologia Cabixaba) nasceu com a finalidade de não só preservar a saúde, mas também a autoestima dos pacientes. 
Pude comprovar isso na prática, ao participar do evento "Pensando o Câncer de Forma Diferente", no dia 27 de novembro. Só para você ter uma idéia, o pessoal do Cecon alugou um espaço em um hotel 5 estrelas, de frente para a Praia do Canto, o Radisson. Como diria Seu Ladir, totalmente mara! O evento durou o dia inteiro e teve a presença de mais de 400 pessoas. Teve sarau dos pacientes, médicos e funcionários, palestra desta aqui que vos fala, palestra de renomados profissionais da medicina e, para fechar com chave de ouro, um desfile de modas onde as modelos eram as pacientes da clínica, fazendo caras e bocas, para uma pequena multidão de fotógrafos. Foi um dos eventos mais alto-astral que já vi na vida. Amei Vitória, Amei o evento. Amei conhecer esse pessoal maravilhoso do Cecon!  Muito obrigada pelo convite!



Mais de 400 pessoas na minha palestra. Friiiiiio na barriga!



Eu e a superdoutora Jurama.



Com as meninas superpoderosas, doutoras e funcionárias do Cecon.

 
Equipe nota 10!



O Força na Peruca fez o maior sucesso. Obrigada!



Eu e o meu doutor preferido um pouco antes da palestra. Obrigada de novo.

domingo, 29 de novembro de 2009

Bolsas Fulaninha: Diversão a tiracolo

Ninguém é igual a você. Por isso, ninguém precisa ter uma bolsa igual a sua. Foi pensando assim, que a diretora de arte Gabriela Guerra e sua tia, Maria Cristina, criaram a Fulaninha. Enquanto uma capricha na criatividade dos modelos, a outra capricha na costura e no acabamento. O resultado: bolsas exclusivas e divertidas para você ir da feira à festa, sem correr o risco de encontrar alguma fulana igual a você. Aproveite também para conhecer a nova linha Fulaninha Básica: modelos em série, com preços ainda melhores, porque ser original, também é básico.

Não perca:
A partir do dia 5 de dezembro à venda na Galeria Mundo Mix.  Rua Augusta nº 2559, quase esquina com a Alameda Lorena.
 



 



 
 


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Palestra em Matão


Estive no último dia 7 de novembro na cidade de Matão,
no interior de São Paulo para uma palestra a convite
da Associação Paulista Feminina de Combate ao Câncer.
Lá, conheci pessoas fantásticas que fazem um excelente
    trabalho vonluntário com pacientes de câncer.
    Foi uma honra e um grande prazer poder participar deste trabalho
    contando a minha experiência com a doença para as 180 pessoas
    que estavam no evento. Matão é uma cidade muito bonita,
    com gente muito hospitaleira. Quando puderem, visitem.
    A cidade também é famosa pela música "Saudades de Matão'.
    Da minha parte, este dia em Matão deixará sim muita saudade.



No palco do Cine Teatro Matão, gentilmente cedido pela Valéria Tadioti.



180 pessoas apareceram por lá. Ai que frio na barriga!



A palestra se deu graças ao empenho da minha querida prima Adeliane Antoniosi.
Vicente Mariano (que não pode comparecer por causa de uma cirurgia), também foi fundamental.


Aqui, com Maria de Lourdes Silveira Leite, da Associação Paulista Feminina de Combate ao Câncer.
Que mulher fantástica!


Carminha Malzoni, também da Associação, em entrevista à TV local.


Com Ester Cassiano (da revista Gente&Cia), Leila Kfouri (presidente da Associação) e Andrea Marchesan.


Rogério Bordignon (da Comarca), Valéria Tadioti e Adeliane Antoniosi.



Depois da palestra, teve autógrafos do Forca na Peruca!



Olha só a queridinha da Bia. Coisa mais fofa!


As três gerações, sempre prestigiando!


Com meu querido Marco Antonio Fusco, que ajudou no preparo das caipirinhas servidas após a palestra.


Mãe, Carminha Malzoni, Dona Lazinha Ribeiro e Nadir Antoniosi.

O limão, que virou caipirinha bem feita!

A Valéria e a Leila aprovaram!

domingo, 25 de outubro de 2009

Dica de leitura


Escrito há mais de cem anos, o visionário texto está me ajudando
a controlar minhas emoções e pensamentos (e vocês não imaginam o quanto isso é difícil para mim, rs). Imperdível.



Uma visão superdivertida de um complicado assunto: a traição.
De quebra, ainda ensina umas receitinhas deliciosas.

 
A mais linda história de amor de todos os tempos.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Lançamento do livro em 12 de março de 2008.

Muitas pessoas me perguntam como surgiu a idéia de escrever sobre o câncer.
Eu respondo sempre da mesma forma: quando tive a notícia da doença e de que já eram 3 tumores, imaginei que fosse morrer, que já estivesse toda empipocada. Pensei na minha filha que na época estava com 12 anos. Pensei que não estaria por perto quando ela ficasse moça, quando sofresse a primeira desilusão amorosa, quando precisasse da mãe naqueles momentos em que só serve mesmo a mãe da gente. Daí, pensei em um diário, um livro cheio de conselhos, que acabou se transformando em um livro mais abrangente, contando a minha experiiencia com a doença. No início, os textos estavam deveras piegas, porque a doença na verdade se manifestava assim. Era a fase das tragédias, dos diagnósticos, das cirurgias, das primeiras quimios. Graças ao bom Deus, o limão azedo foi se transformando na caipirinha. A quimio foi tranquila, perder os cabelos teve lá o seu drama mas nada tão estarrecedor assim. Glória Peres disse outro dia em uma revista: "O que é perder os cabelos para quem já perdeu dois filhos?" Pois bem, comigo também foi desta maneira. O câncer teve seu lado comédia. Tanto, que uma editora especializada em comédias resolveu publicá-lo. O lançamento foi em 12 de março de 2008, um dia em que chovia a cântaros. Quando lá cheguei, na Livraria da Vila, para a noite de autógrafos, meu editor, Paulo Tadeu,  me perguntou: "Quantas pessoas você convidou?" Eu respondi a ele que por volta de duzentas. Ele então me disse: "Com essa chuva e com esse trânsito, vamos receber por volta de 60 pessoas. "Tudo bem, venderemos uns 50 livros e pagaremos o cocktail", disse ele. Apareceram mais de 300 pessoas. Segundo o Paulo Tadeu, foi recorde de público da editora. Sentada na mesa para autografar, me emocionei por diversas vezes ao observar a imensa fila que se formava com rostos de pessoas tão queridas. Amigos recentes e de longa data. Gente que veio até de outros Estados, como o querido Vilmar.Gostaria de ter espaço aqui para mostrar a foto de todo mundo. Seguem algumas. Se tiverem interesse, o álbum completo está no : http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.editAlbumPhotos&albumID=0





Adeliane veio de longe, assim como muitos amigos. 


O meu adorado Marco Antonio Fusco, sempre perto.
 
Minhas queridas amigas Valéria e Neidinha.
 
Monica Tritone, para sempre.
 
Paulinha e Lícia, amo vocês.
 
Irene querida, obrigada por tudo. Olha a Larissa no fundo.
 
Com meu amado Oncologista Pedro Bes.

Doutor Ivo e Sandra Carelli. Agradeço a Deus por ter vocês ao meu lado.




sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A ratoeira

Como vocês podem perceber, estou há alguns dias sem atualizar o blog. Peço desculpas por isso.

 A Larissa, minha filha que me ajuda aqui com os posts, está viajando com a escola e a loira aqui só agora conseguiu publicar uma nova postagem, rs. para compensar a falta, segue uma história que eu adoro e que adoraria dividir com vocês. Um grande beijo!






A RATOEIRA





Um rato, olhando pelo buraco na parede,

vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.

Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali.

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.

Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!!



A galinha, disse: - Desculpe-me Sr. Rato,

eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor,

mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e lhe disse: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !!! -

Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer,

a não ser rezar.

Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.

O rato dirigiu-se então à vaca.

Ela lhe disse: - O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo?

Acho que não! Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido,

para encarar a ratoeira do fazendeiro.



Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.

No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa.

E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.

Ela voltou com febre.



Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre,

nada melhor que uma canja de galinha.

O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.

Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.



A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral.

O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

"Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema

e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que,

quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.

O problema de um é problema de todos".